Tentava ser
coerente.
Tomar
decisões conscientes.
Ser de certa
forma decente.
Mas ser
gente, estava se tornando uma profissão indecente.
Os valores
mudaram.
Coisas que
pareciam certas se evaporaram.
Era preciso
arriscar.
Ajustar o
modo de lidar com pessoas com um certo ar vulgar.
Não sabia o
que mais lhe atrapalhava.
A dúvida ou
a certeza das palavras.
Queria tomar
o mundo com os pés.
Sentir as
amarras soltas.
Dormir e ao
acordar, se deparar com um mundo para desfrutar.
Ter o ócio
para cultivar.
Mas o fruto
da sobrevivência teria que brotar do chão.
Pois no
mundo não há lugar para fomentar a ilusão de uma vida de pura paixão.
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