Foi este
pensamento que se formou dentro da minha cabeça, quando ouvi você dizer que precisava
de algo que fosse, motivador que e perdurasse para seguir em frente e fixar as inalcançáveis
raízes da satisfação.
Em contradição,
digo em meias palavras que acho que isso não existe, que é algo para nos fazer
continuar em frente, uma busca lúdica...
Você diz que
não, argumenta o contrário.
Precisamos
acreditar.
Eu penso em
um Hamister correndo sem sair do lugar...
Muito
esforço para pouco benefício.
Penso em um
plano B.
Deixo a
imaginação vagar em busca de algo prazeroso.
Chego a
canção ....
Será que
tudo que eu gosto, é ilegal, é imoral ou engorda?
Algo
assim...
Os
pensamentos se perdem.
Para me movimentar,
preciso cortar mais raízes do que achei que teria.
Percebo, o
quão limitado sou, por conta dos laços que criei.
Mas nao são eles que nos fortalecem?
Para
fraseando o autor, algo como se tornar eternamente responsável pelo que cativa...formando
um paradoxo entre cativar....cativeiro.
Quem é refém
de quem no fim das contas?
Talvez
sejamos reféns de nossas criações e vínculos sociais.
Hamister...correndo,
emitindo sons, esguichos, demarcando espaço.
Desentendimento
sem propósito.
Gerar riquezas para poucos, enquanto o tempo
vai passando fora das grades que habito.
Preciso
correr, mas antes, descer do brinquedo que me exercita.
Buscar novos
horizontes.
Ou talvez,
novas percepções dentro do que já vejo em tons de cinzas e listrado.
Ainda pensando no plano B....