quinta-feira, 28 de julho de 2011

Curtindo a brisa

Agina estava estressada.
Passou boa parte da semana ruminando seus rancores.
Por fim não havia outro jeito.
Decidiu que o fim de semana seria só seu.

Rumou para um sítio afastado
Adentrou pelo bosque e caminhou pelas sombras das árvores.
Seu coração pesado começou a ceder.
O sol adentrava pelo vão das folhas na copa das árvores.
Eram raios precisos de calor em direção ao solo.

Ela respirou fundo.
Estendeu uma toalha no chão e deitou-se no solo.
Olhou para o céu de límpido azul entre as folhagens.
O vento impunha suaves e constantes movimentos nas folhas e galhos ao alto.

Fechou os olhos por alguns instantes e deixou o pensamento fluir.
Branco infinito, azul infindável.
Frescor....
Bondade absoluta.

O bem e o mau não existiam naquele momento, somente o sentimento de existir e desfrutar de paz.

Limpou a mente e deixou o mau fluir para o vácuo.
Pensou nas pessoas que desgastaram seus dias.
Analisou as próprias atitudes.
Chegou a conclusão que a vida estava banalizada.

Amor, bondade e amizade estavam perdendo o espaço para a luxúria e o egoísmo....
Abandonou as ponderações e em sua forte imersão desfaleceu sua consciência mesmo sem querer totalmente isso.

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