Angina estava inquieta.
Andava pelas ruas apressadamente.
Ainda havia muito que fazer durante o dia.
A rotina de correria e cobrança estava apenas começando.
Parou por um instante.
Pensou no que estava fazendo e onde deveria ir a seguir.
Ponderou brevemente.
Coincidentemente estava parada em frente a um bar.
Caminhou para o interior do mesmo.
Colocou a mão sob o balcão.
Conhaque por favor.
Bebeu com sofreguidão.
Balbuciou ao vento uma canção.
Batia ritmicamente os dedos sobre o vidro morno do bar.
Brincou com o atendente ao chamar.
Balconista, mais um por favor.
Sorveu tudo; desta vez mais devagar.
Sorriu
Saldou a dívida
Seguiu para o seu urgente destino.
Seja na direção que fosse.
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