sábado, 18 de junho de 2011

Bio Ond@s.com?




Estamos aqui
Antenas móveis que emitem sinais biológicos, digitais e analógicos.
Desesperadas vibrações positivas e negativas em várias freqüências e direções pulsando pelo cosmo sem destino certo, apenas se propagando.
Buscamos receptores que leiam e entendam o que é emanado de nosso poder de comunicação verbal e gestual.

O que corre é que no outro extremo não há respostas
Apenas silêncio frio e sepulcral.
Indiferença, estática e mórbida.
Emanamos constantemente, mas a receptividade é nula.
Afundamos-nos em amargura, mas o que nos chega é o nada, ruídos terrestres ou via lácteos dos confins da negritude, humana ou cósmica.
Somos pouco menos que cegos
Vemos borrões distorcidos
As verdadeiras imagens ou mensagens enviadas não são percebidas, ou são notadas em uma porcentagem muito baixa, muito aquém do real teor.
Construímos máquinas gigantes para enxergar o universo
Mas somos míopes dentro da nossa própria atmosfera

Todos enviam seus sinais particulares
A confusão é imensa
No meio de tudo isso esta cada um de nós, propagando no ar solitariamente os genuínos acenos do desespero.

O não retorno é visto negativamente e o resultado é o isolamento.
Mesmo no meio da multidão estamos sós.
No abraço amoroso desfeito, ao nos encararmos a sensação é a mesma
Não conseguimos ser totalmente compreendidos em nossos anseios, talvez sejamos ignorantes dos próprios sinais que emitimos a todo instante do peito para cabeça, da cabeça para a boca...quem sabe algumas coisas nem passem  por um destes três meios, simplesmente saltem do nosso ser espontaneamente, involuntariamente em um gesto desesperado, e ricocheteie para o infinito sem ser jamais absorvido.
E seguimos bipando sinais fortes e fracos de compreensão impossível.
Precisamos refinar a linguagem, permitir que a percepção se manifeste e fixar a atenção ao no que fingimos ignorar.
Se “a verdade esta lá fora” o entendimento pode estar ao nosso lado.
Fim da transmissão...eminente per..da...de..sina..l.

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