quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estava só...

....andava rodeado de muitas pessoas, mas era o mesmo sentimento sempre.
Solidão.
Uma multidão de pessoas que embora próximas e cordiais, não compartilhavam dos mesmos ideais que eu vinha agregando nas trilhas que percorria ao longo da vida.
Não eram criaturas essencialmente ruins, somente vazias de propósitos ou com objetivos nobres voltados somente para si.

Cada um de nós vê o mundo através dos próprios olhos.
Cada cultura, cada personalidade, carrega a capacidade de perceber o mundo de uma maneira particular.
Por isso não é permitido julgar.

Nossa lógica leva a um encadeamento de fatores contínuos...
Acho que o fato de se ter uma determinada atitude isoladamente, não rotula você, mas a freqüência desgasta sua imagem, e pode levar sua índole a ser vista negativamente.
Acho que não dá para definir entre bom ou mau as pessoas sempre.
Não sei ao certo e não quero pensar na definição.

As definições são meras formas para tentar entender o meio.
Quem entende o meio em que se vive?
Você entende a si mesmo ou pensa entender?

É complicado, pois se trata de um avançado exercício de abstração concluir pensamentos ou idéias de outras criaturas.
O resultado nunca é 100%.
Uma mínima variação no fluxo do que é compreendido, resulta em bifurcações inimagináveis no que se entende por possibilidades vindouras.
Uma palavra pode mudar todo um contexto, toda uma concepção de idéias previamente formadas e consolidar o caos ou corrigir preconceitos.

Sendo impossível controlar ou entender nosso modo de agir, quem dirá o modo de conduzir os fatos sob a ótica de outras pessoas?
Não devemos esperar que outros sigam suas vidas de acordo com a imposição do nosso querer; mas podemos fazer o nosso melhor e desejar isso para os demais.
E sempre nos reservaremos o direito de ficarmos indignados quando não formos entendidos; principalmente por quem mais estimamos dentro de nossos sentimentos conflitantes.

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